31 outubro 2018

Jesus, Nosso Exemplo Na Oração



Texto: Mt. 14.23; 26.36-44; Mc. 6.46

Introdução: Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus passou grande parte de sua vida na terra conversando com o Pai, demonstrando a necessidade que temos de estarmos em contato com Deus em oração, dependente d'Ele em tudo. Davi e Daniel também eram homens que oravam três vezes ao dia.

I. Sua vida demonstra que o verdadeiro filho: 
1. Tem prazer em estar na presença do Pai (Mc 6.46);
2. Valoriza o espiritual mais que o material
3. Que a oração é prioritária na tomada de decisões referente a Obra de Deus – exemplos de Jesus:
- No início de Seu Ministério (Lc 4.1-11);
- Na escolha dos Apóstolos (Lc 6.12-16);
- Na oração sacerdotal (Jo 17.1-2).
 
II. A vida de oração de Jesus demonstra o que Deus pode realizar através daqueles que o buscam. 
- Sinais e maravilhas (At 4.23-31);
- Uma intimidade mais profunda com Ele;
- Uma Reunião avivada (At 10.44). 

Conclusão: Precisamos entender que se queremos resultados, devemos buscar a presença e ação daquele que realmente pode fazer; Jesus.
Uma ótima reunião, dependerá do tempo que passamos na presença de Deus.
Só podemos levar outros a níveis que atingimos.

fonte: www.nucleodeapoiocristao.com.br/estudos

18 maio 2018

in memory of Bishop Bennie L. DeMerchant

NO MOVIMENTO, NÃO SE CONFUNDA

A Bíblia fala que: Há um caminho que para o homem parece direito, mas o fim dele é a morte! (Pv. 14:12; 16:25)

Há poucos lugares que o mesmo sentido é expresso em dois versículos. Quando assim, devemos prestar atenção.

Estamos admirados dos grupos de “evangélicos” que não tem a santidade. Eles pensam que a música, as baterias grandes, o apoio dos políticos, e as gravações que lhes dão lucro vão salvar o mundo no lugar da pregação da Palavra de Deus. (2 Tm. 4:2) Eles tem talento e o usam para auto engrandecimento. No barulho que atrai atenção para eles as pessoas fracas na doutrina de santidade com desejos carnais se ajuntam com eles acrescentando seus lucros. Não se importam com o mundanismo no meio deles!

Estamos imergidos num “chá” de mundanismo. Deus quer que o povo dele não se conforma. (Rm. 12:1-2) A pornografia levanta a sua cabeça sem vergonha, nas revistas, jornais, vídeos, DVDs, na televisão e a Internet. Em face disso, a Palavra de Deus nos ensina de cuidar de nós mesmos e da doutrina. (1 Tm. 4:16) Alguns pensam que Deus vai ter que pedir desculpas em reduzir Sodoma e Gomorra, cidades antigas, às cinzas como exemplo para todos que querem viver impiamente no pecado que praticavam. (2 Pe. 2:6) Muitos dos “evangélicos” querem ser salvo, mas desejam seguir as tendências de sexo errado, acompanhar companheiros errados, que não tem amor da verdade e nem do caminho estreito do povo da noiva de Cristo que deve porfiar para entrar na porta estreita da salvação. (Lu. 13:24) Somente com uma olhadinha para uma pessoa e seu modo de se vestir se entende, se é de Deus e ama a verdade ou a tendência do carnaval, da concupiscência e da morte. Leia cuidadosamente Romanos capitulo oito varias vezes. Renove a sua mente nas coisas de Deus e o que Ele exige. (Ef. 5:15)

Nós, os Pentecostais unicistas verdadeiras, afirmamos a santidade no viver. Sabemos que não é a hora de lançarmos a santidade e a doutrina de separação do mundo por fora da janela das nossas igrejas. Não é a hora de apoiar as coisas erradas. Podemos mudar certas coisas. Nossa musica pode mudar. Nosso tempo de cultos pode mudar. Nossos métodos de evangelismo podem mudar. Mas não devemos deixar as mudanças alteram quem nós somos perante Deus! Reconhecemos o valor e o poder de vivermos amando a santidade e odiando as coisas do mundo presente. A santidade é essencial! A separação é necessária. O que nos faz relevante num mundo com a sua cultura, se mudando do mal para pior, é que nós temos uma mensagem para mudar o mundo e não mudamos.

Obedecer Atos 2:38 é a vida ou a morte. Hebreus 12:14 sobe a santidade é a vida ou a morte. Queremos ser salvos. (Ef. 5:15) Não ganhamos nada em tentar mudar a igreja para acomodar a cultura, os desejos da carne, se o mundo não pode ver Jesus em nós em nossa maneira de viver!

Rev. Bennie DeMerchant
CP 290, Manaus
Brazil 69011970
Tel. (55) 92-3232-8820/1848
benniedemerchant@yahoo.com.br

14 maio 2018

A CAMINHO DO ARREBATAMENTO


Na história de Gideão, o arrebatamento não é mencionado de forma literal, mas existem diversas indicações que apontam em direção a ele e que podem nos ajudar a explicá-lo.
Consideramos que a história de Gideão tem muito conteúdo profético e que ela nos mostra o futuro de Israel e o tempo da Grande Tribulação. Portanto, podemos usá-la para analisar a volta de Jesus para Sua Igreja. Pois as histórias de Deus com Israel e com a Igreja se entrelaçam, ou seja, se sobrepõem: quando chegou a hora do nascimento da Igreja de Jesus, no dia do Pentecoste, Deus como que deixou Israel de lado, e, desde a fundação do Estado de Israel, no dia 14 de maio de 1948, o Senhor voltou a agir com, em e através de Israel, o que nos mostra que a retirada da Igreja de Jesus da terra está próxima.

Os sinais do arrebatamento

Nos três capítulos sobre Gideão e os midianitas (Jz 6-8) fala-se repetidamente da trombeta com que o povo foi chamado a se reunir em torno de Gideão. Em todos os acontecimentos dessa batalha que viria, a trombeta foi um elemento chave, sendo citada sete vezes, pela primeira vez em Juízes 6.33-34:

– "E todos os midianitas e amalequitas, e povos do oriente se ajuntaram, e passaram, e se acamparam no vale de Jezreel. Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele."

Esse é também o sentido por ocasião do arrebatamento: quando soar a trombeta, a Igreja será reunida, revestida com o Espírito Santo e arrebatada ao encontro do Senhor Jesus. Está escrito:

– "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.16-18).

– "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dos olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Co 15.51-52).

A respeito desse encontro com o Senhor, Ele disse: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vô-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também" (Jo 14.1-3). No arrebatamento acontecerá, portanto, a reunião em torno do Senhor, e um sinal ou elemento deflagrador será o som da trombeta: "Porquanto o Senhor mesmo... ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..."

O que acontecerá com os crentes por ocasião do arrebatamento?

Então se dará um grande milagre: seremos libertados da nossa carne, ou seja, do nosso corpo terreno. A respeito, leiamos mais uma vez 1 Coríntios 15.52-53, onde essa transformação é descrita da seguinte maneira: "...num momento, num abrir e fechar dos olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade." Somente então, depois do arrebatamento, estaremos – através da transformação – livres do pecado. Então não será mais possível pecar, mas em nós resplandecerá exclusivamente a clara luz da obra de Jesus Cristo e todos nos amaremos uns aos outros. Não será maravilhoso estar finalmente liberto da carne pecaminosa? Pois, quantas vezes já choramos por causa do pecado que em nós habita; quanto trabalho já nos deu nossa carne pecaminosa, a nós que queremos andar no Espírito. Também Paulo chorou por isso e testemunha em Romanos 7.18a: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum..." Ele continua escrevendo: "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (vv. 22-23). Enquanto vivermos, o espírito e a carne estarão em constante confronto. Por isso, é tão importante ficar cheio do Espírito (Ef 5.18b), andar no Espírito e deixar que o Espírito nos governe.

Nossa carne é receptiva para o pecado, e também para a enfermidade e a morte. Isso acabará no momento do arrebatamento, quando formos transformados e recebermos um corpo espiritual, quando o mortal se revestir da imortalidade. E essa transformação por ocasião do arrebatamento, ao soar da trombeta, nos é mostrado alegoricamente no caso de Gideão. Lemos em Juízes 7.16,19-20: "Então repartiu os trezentos homens em três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas, e cântaros vazios, com tochas neles... Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!"

O que aconteceu ali? Os homens mantinham a luz das tochas escondidas dentro dos cântaros. Mas, exatamente no momento em que começaram a ser tocadas as trombetas, os cântaros foram quebrados e a clara luz das tochas iluminou tudo. Isso é uma alegoria da transformação por ocasião do arrebatamento. A clara luz de Cristo normalmente ainda está escondida em nosso corpo, pois somos como cântaros (vasos) que carregam em seu interior a clara luz do Evangelho. O Senhor Jesus é a luz do mundo, e disse àqueles que O aceitaram: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14a). Por enquanto essa luz ainda é escondida, como dissemos, em maior ou menor grau, pelo vaso da nossa carne. Mas, no momento em que a trombeta de Deus for tocada para o arrebatamento, nosso corpo será transformado (como os cântaros que foram quebrados naquele tempo), e seremos arrebatados ao encontro do Senhor Jesus, para estarmos com Ele para sempre. Então, tudo será somente luz. Tudo resplandecerá em Sua glória. Não haverá mais pecado, porque o vaso da nossa carne não estará mais presente. Em 1 Coríntios 15.50 está escrito que "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus". Por isso, seremos transformados, pois o cântaro do nosso corpo tem que ser quebrado. Somente por ocasião da transformação e do arrebatamento se tornará visível o que a Bíblia diz em Mateus 13.43a: "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai."

Assim, podemos imaginar quão ansiosamente os crentes da Bíblia esperavam deixar a carne para estar para sempre com o Senhor. Paulo, por exemplo, expressou da seguinte maneira esse seu anseio: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne" (Fp 1.23-24).

Quando acontecerá o arrebatamento?

Antes do juízo, isto é, antes da Grande Tribulação. Poderíamos fazer um estudo bíblico especificamente sobre o assunto, mas vamos nos limitar a alguns versículos. Lemos em 1 Tessalonicenses 1.10: "...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." De que ira se trata aqui? Da ira de Deus que começará com a Grande Tribulação, pois ela será o juízo de Deus sobre o mundo de incredulidade e maldade. É o que lemos em Apocalipse 6.15-17: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" A Igreja de Jesus será preservada dessa ira do Senhor, que terá seu início no tempo da Grande Tribulação. Pois, como filhos de Deus, já estivemos sob a ira de Deus e Seu juízo: isso aconteceu na cruz do Calvário, onde o Senhor Jesus tomou vicariamente sobre si nosso juízo e a ira de Deus. Por isso, todo homem que pertence a Jesus está justificado diante de Deus e não passará pela Grande Tribulação, nem pelo Juízo Final. Está dito em 1 Tessalonicenses 5.9-10: "...porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele."

Que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação também é mostrado, segundo o meu entendimento, na história de Gideão. Lemos em Juízes 7.19-20: "Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" A respeito, façamos duas perguntas:

1. Quando foram tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura da transformação e do arrebatamento)?
A resposta é: "...ao princípio da vigília média..." Esse é o tempo em torno da meia-noite. Em Mateus 25.6 está escrito: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro." Sabemos que, em nossos dias, nos aproximamos dessa hora da meia-noite. Os sinais dos tempos e Israel apontam para isso claramente. Trata-se também do tempo em que o mundo das nações está colocando "guardas" contra Israel, como os midianitas o fizeram naquela época (Jz 7.19). Isso levará, no final das contas, à batalha dos povos em Armagedom.

Atualmente, Israel está perdendo cada vez mais sustentação. A conquista de Jerusalém e a destruição de Israel continua fazendo parte do plano dos inimigos do povo de Deus. Mas antes do começo desse último período anticristão será ouvida a trombeta de Deus e a Igreja de Jesus será arrebatada. Com relação ao "homem da iniquidade" (2 Ts 2.3), Dave Hunt escreve:

Neste exato momento, é quase certo que o anticristo já esteja vivendo em algum lugar do planeta Terra – aguardando seu tempo, esperando sua deixa. Sensacionalismo banal? Longe disso! Essa suposição é baseada em uma sóbria avaliação dos eventos atuais relacionados com a profecia bíblica. Como homem maduro, provavelmente ele já seja ativo na política, sendo possivelmente até mesmo um admirado líder mundial cujo nome está diariamente na boca de todos.

Ou pensemos, por exemplo, em relatos que advertem a respeito de cometas ou meteoros que poderiam atingir a Terra. Quando os últimos fragmentos do cometa "Shoemaker Levy 9" caíram sobre o gigantesco planeta Júpiter em julho de 1994 e deixaram marcas de destruição, o fato foi logo esquecido. Mas, praticamente não houve pausa para descanso. Pouco depois lia-se nos jornais:

Em agosto, o astrônomo amador Donald E. Machholz descobriu um novo cometa fragmentado em cinco partes... que poderiam se chocar contra a Terra, pois sua órbita cruza a do nosso planeta. Se algum fragmento do cometa caísse sobre a Terra, poderia ter consequências fatais...

O que quer que aconteça, devemos lembrar que o Senhor Jesus falou de estrelas que cairiam e de outros sinais que indicariam a iminência da Sua volta: "...as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória" (Mt 24.29-30).

2. Quando entrou em ação a espada do Senhor (Jz 7.20)?
Somente depois de tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura do arrebatamento), quando a clara luz das tochas iluminou o acampamento dos inimigos, os israelitas gritaram: "Espada pelo Senhor e por Gideão!" A "espada pelo Senhor", porém, aponta profeticamente para o "dia do Senhor", ou seja, para o tempo da Grande Tribulação, na qual o Senhor vai julgar o mundo porque então todas as nações terão se ajuntado contra Seu amado povo Israel. Lemos a respeito em Jeremias 25.29b: "...porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos." E, como os midianitas fugiram apavorados e em pânico diante da "espada pelo Senhor e por Gideão" e começaram a se matar reciprocamente (comp. Jz 7.21-22), também durante a Grande Tribulação as pessoas tentarão escapar do juízo da ira de Deus (Ap 6.15-17). Antes, porém, a Igreja de Jesus será arrebatada e transformada.

O caminho para o arrebatamento

Ficar cheio do Espírito Santo
Desse caminho que leva ao arrebatamento faz parte o ficarmos cheios do Espírito Santo, pois seremos arrebatados pelo poder do Espírito. Isso também é mostrado figuradamente na história de Gideão, como lemos em Juízes 6.34: "Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele."

Essa é uma maravilhosa definição do arrebatamento, pois então a Igreja será como que revestida pelo Espírito Santo, envolta por Ele e levada ao céu. Não é em vão que está escrito em Efésios 4.30: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." A que redenção isso se refere – pois os filhos de Deus já são redimidos? Aqui se trata da redenção da nossa carne, através da transformação por ocasião do arrebatamento! Para isso fomos selados com o Espírito Santo, com o qual seremos revestidos, ou seja, que nos envolverá quando formos tirados da terra. Por termos essa esperança do arrebatamento, deveríamos prestar muita atenção para não entristecer o Espírito Santo através de um modo de viver carnal, razão por que está escrito no versículo seguinte: "Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia" (Ef 4.31). É preciso honrar o Senhor através do andar em Espírito: "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (v. 32).

Lançar fora toda carga desnecessária
A caminho do arrebatamento, é importante que lancemos fora e deixemos para trás toda carga desnecessária. Vemos isso no então ainda grande exército de Israel, antes de mais uma seleção, do tocar das trombetas e do quebrar do cântaros. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte, e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram" (Jz 7.3). A Edição Revista e Corrigida diz: "...quem for cobarde e medroso..."

Dentre as coisas que devemos lançar fora a caminho do arrebatamento estão, necessariamente, a timidez (covardia) e o medo. Pois muitos cristãos têm literalmente medo do arrebatamento porque acham que não poderão subsistir diante do Senhor. Eles têm medo daquilo que os espera; por exemplo, o julgamento do galardão. Muitos ficam tão desanimados, que não gostariam de ouvir nada mais sobre a volta de Jesus. Isso, entretanto, não está de acordo com o que o Senhor quer e com o que a Bíblia ensina. Pois, justamente com relação ao arrebatamento está dito que ele deve servir como consolo: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.18).

Por isso é tão importante que lancemos fora a covardia e o medo da volta de Jesus para o arrebatamento, para podermos ir ao Seu encontro com liberdade e alegria! Em I João 4.17-18 está escrito: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." Àqueles que esperam pelo arrebatamento com alegria e amam a volta do Senhor é prometida uma coroa especial (2 Tm 4.8). Se, entretanto, somos dominados pelo medo, nem podemos amar a vinda do Senhor, pois o medo pensa no castigo.

Diga-me, você também sente medo? Então, pela fé, lance fora agora o medo – e confie no Senhor, crendo que Ele alcançará Seu alvo para com você, apesar da sua fraqueza. Não se preocupe só consigo mesmo e com todas as suas deficiências, mas olhe para o Autor e Consumador da sua fé! A respeito d’Ele está escrito: "Ora, aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação..." (Jd 24). Conforme Efésios 5.27, Ele também apresentará você "sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santo e sem defeito" diante dEle. Devemos recordar também o que diz Hebreus 10.19: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez (a Ed. Rev. e Corrigida diz: "ousadia") para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus." Isso vale não somente para a oração que é ouvida no presente, mas também para o arrebatamento, permitindo que possamos entrar na santa e gloriosa presença de Deus com alegria. Não através de nossos próprios esforços, mas por meio do precioso sangue do Senhor e do Seu perdão encontramos ousadia para entrar no Santo dos Santos. Por isso, deixe o medo para trás! Aproprie-se na fé da promessa de 1 Pedro 1.5!

Manter-se próximo à água
A caminho do arrebatamento, temos que nos manter próximos à água, ou seja, da "lavagem de água pela palavra" (Ef 5.26). No tempo de Gideão, o que restou do exército foi provado por Deus junto à água. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali os provarei; aquele de quem eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de quem eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá" (Jz 7.4).

A nós, da Nova Aliança, a Bíblia diz em Efésios 5.26 que fomos purificados "por meio da lavagem de água pela palavra." Se realmente quisermos nos deixar preparar para o ressoar da trombeta por ocasião do arrebatamento, é importante ter muita comunhão com Jesus Cristo, ouvindo a Palavra de Deus em cultos, reuniões nos lares e encontros de oração, mas também lendo muito a Bíblia e obedecendo ao que ela nos diz. Isso produzirá purificação mais profunda em nosso interior, santificação e preparação, mesmo que nada sintamos a respeito. Acontece então o mesmo que com uma mãe na cozinha segurando um escorredor de massas com batatas, debaixo da torneira, deixando a água correr sobre elas. Sua filhinha lhe pergunta: "Mãe, o que você está fazendo? A água está indo toda embora". "Venha cá e olhe. Se bem que a água tenha ido toda embora, as batatas ficaram limpas." O mesmo se dá conosco: quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, não conseguimos lembrar tudo. Há mesmo épocas em que ela parece não nos dizer nada. Entretanto, há sempre um efeito purificador, pois trata-se da "lavagem de água pela palavra". Por isso está escrito: "Habite ricamente em vós a palavra de Cristo..." (Cl 3.16). Palavras humanas passam, mas a Palavra de Deus permanece! Lembremos, portanto, o que a Bíblia nos diz em 1 Pedro 1.23-25: "...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada." No arrebatamento, deixaremos para trás tudo que é do presente, mas levaremos a Palavra de Deus junto para a Eternidade! E porque a Palavra de Deus é tão importante com relação à nossa preparação para a retirada da Igreja, o apóstolo Paulo diz em suas palavras introdutórias sobre o arrebatamento: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem" (1 Ts 4.15). Por isso, ocupe-se o máximo possível com a Palavra de Deus, que não deixa de fazer efeito.

Viver com o objetivo em mente
A caminho do arrebatamento, é preciso viver voltado completamente para o Senhor, Seu objetivo e Sua volta. É o que nos mostra a última prova a que foram submetidos os homens de Gideão. Lemos em Juízes 7.5-6: "Fez Gideão descer os homens às águas. Então o Senhor lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas." Esses trezentos homens estavam tão determinados a alcançar o objetivo, a executar o encargo dado pelo Senhor, que não se demoraram em se abaixar de joelhos para beber, mas ajuntaram rapidamente a água com a mão levando-a à boca. Aí imaginamos o que Pedro quis dizer ao falar sobre o dia da volta de Jesus, advertindo a Igreja: "...esperando e apressando a vinda do dia de Deus" (2 Pe 3.12a). Temos tal inclinação interior diante do Senhor Jesus e da Sua volta? É Sua vontade expressa que vivamos voltados para o objetivo, pois Ele disse em Lucas 12.35-36: "Cingidos estejam os vossos corpos e acesas as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram."

Mas como facilmente ficamos ocupados com coisas terrenas e nos deixamos deter por elas! Será que são os alvos pessoais, a conta bancária, a indiferença ou um pecado de estimação, diante dos quais você se inclina repetidamente e que roubam a sua disposição interior de entrega completa ao Senhor? Nos dias de Gideão também havia muitos que tinham seus olhos voltados temerosamente para as coisas do seu tempo, ao invés de olharem para o Senhor e Sua tarefa. Muitos deles se ajoelharam prazerosamente junto à água para descansar. É assustador que – apesar de todos os 10.000 pretenderem ir junto – no final das contas eles não o puderam, porque tinham dobrado seus joelhos diante das coisas do presente. No seu caso, esse foi o sinal exterior de que eles não estavam preparados interiormente. Nós também gostamos de fazer pausas espirituais, de interromper as atividades, e muitas vezes buscamos todas as coisas possíveis, exceto o Senhor exclusivamente. Como, entretanto, o Senhor conhece nossa estrutura, Ele continuamente nos exorta: "Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33).

Se, ao final, observarmos mais uma vez o comportamento daqueles 300 homens que beberam rapidamente a água necessária junto ao rio para não perderem nenhum tempo na realização da tarefa do Senhor, quão importante se torna, nessa linha de pensamento, o que diz 1 Coríntios 9.25a: "E todo aquele que luta de tudo se abstém" (Ed. Rev. e Corrigida). Esses 300 homens não eram mais inteligentes nem melhores, nem mais fortes ou corajosos do que os outros – mas estavam no seu interior completamente livres e dispostos a servir ao Senhor. Com ardente zelo, eles tinham em mente exclusivamente o objetivo de Deus. Eles não tinham mais nenhuma espécie de outros alvos, mas seu coração era voltado inteiramente para a causa de Deus.

Você está disposto a lançar fora e deixar de lado tudo aquilo que o atrapalha no caminho ao encontro do Senhor? Tendo em vista a breve e repentina retirada da Igreja de Jesus, você realmente está disposto a tomar essa decisão, como Gideão e seus homens o fizeram? Lemos em Juízes 7.8a: "Tomou o povo provisões nas mãos, e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo." A caminho do arrebatamento, leve somente as "provisões", a Palavra de Deus, e a "trombeta", a prontidão para o arrebatamento; leve em conta que a trombeta será tocada em breve.

Se o Senhor perguntasse a você neste momento: "Você quer fazer parte dos covardes e medrosos?", você certamente responderia com um definitivo "Não!" Então, aja de acordo e lance fora o medo em nome de Jesus! E, se Ele continuasse perguntando a você: "Olhe, sobraram 10.000: você quer pertencer àqueles que se ocupam em primeiro lugar com as coisas terrenas, ou prefere estar entre os 300 que levaram consigo somente as "provisões" necessárias e a "trombeta"?" – qual seria a sua resposta? Oh! que você responda agora com coração sincero: "Senhor, também quero fazer parte desses 300. Quero estar preparado para quando vieres!" Amém.

(Norbert Lieth - www.chamada.com.br)

10 maio 2018

O QUE VOCÊ PRECISA, DEUS TEM. MAS, FAÇA MISSÕES!


Miss. Rone Querino
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Fp 4:17.

Na caminhada com o Senhor, vi algumas pessoas desapontadas com Ele por não alcançarem “as bençãos” que tanto almejavam e precisavam. De fato alguns pediram mal (Tg 4:3), mas outros tinham pedidos honestos, mas mesmo assim não receberam o cumprimento da promessa de Deus. Talvez você possa estar vivenciando uma situação assim, e gostaria de poder compartilhar mais uma vantagem que você tem ao orar, contribuir e promover fielmente Missões em sua Igreja.

Muitas pessoas retiram essa passagem bíblica supra citada do seu contexto e exigem (como se Deus fosse seu servo e não ao contrário) que Jesus resolva todos os seus problemas. Dizem: “Deus, tu és rico, e eu estou paupérrimo, então dê-me um pouco da tua riqueza!” ou “Tu és um Deus que sara, e eu estou enfermo, cura-me agora!”. Entretanto, devemos analisar as circunstâncias favoráveis que os Filipenses viviam na Obra de Deus, para que recebessem uma promessa tão maravilhosa como essa.

Paulo, o apóstolo e missionário, em sua carta à Igreja de Filipos, elogia-os pela fidelidade á Obra.  “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade.” (Fp 4:10). Paulo aqui, mesmo preso, alegra-se pelo fato de que os irmãos, não apenas oravam e ofertavam para a obra missionária, mas por que “renovaram”, ou seja, continuaram a promover e a angariar recursos para a Obra. No verso 15 do mesmo capítulo ele salienta que somente eles, os filipenses, estavam sendo fiéis. Irmãos, imagine Deus, em meio a um mundo jazido em desgraças, se alegrando consigo e com a sua igreja por não terem se esquecido do seu compromisso com a Sua Casa? Que dádiva! Sua fidelidade com Missões desperta a alegria no Coração de Deus (Ne 8:10) e isso o fará alcançar as demais coisas (Mt 6:33). Há irmãos que dizem: “Se ninguém da minha igreja dá, eu também não darei.” ou “o que eu posso dar não fará a diferença.” Lembre-se que o Apóstolo disse que ninguém mais se associou a ele no tocante de dar e receber, mas somente os Filipenses. Ele sequer nomeia os infiéis, e eu tenho certeza que você não quer ser listados entre os tais. Os filipenses se associaram a Paulo pela causa do Evangelho. Seja também você um sócio de Missões, e Deus lhe dará bençãos sem medida! Aleluia!

Continuando a análise contextualizada da Igreja de Filipos, observamos que Paulo explica que podia viver em todo o lugar e em qualquer situação, porque Deus é a sua força (Fp 4:13). Porém a análise de Paulo não se encerra por aí. Ele diz ainda: “Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição” (Fp 4:14). Eis o segredo do sucesso dos Filipenses. Participaram ativamente das aflições de Paulo. Quais eram as aflições de Paulo? Quais são as aflições dos missionários de hoje? Quais as aflições da Obra de Deus atualmente? Certamente, não são riquezas, ou coisas pessoais. O apóstolo disse: “Não que eu procure as dádivas...” (Fp4:17a). Ele não estava interessado em presentes, honras, credenciais, etc. Assim também a o Departamento de Missões Estrangeiras da IPUB não está interessado em coisas humanas, pois estas são temporais (2Co 4:18). A aflição de Missões hoje é levar a Mensagem do Nome de Jesus para todos os países lusófonos e ver cumprir-se Mt 24:14. A ânsia que todos nós missionários temos é de propagar o evangelho nos campos a qual Deus nos colocou. E a melhor coisa que você pode fazer é tomar uma parte desta ânsia, desta aflição. Não há como alguém amar Missões sem amar àquele que está perdido no pecado. E como você pode tomar para si uma parte desta aflição? Orando, divulgando para seus amigos, vizinhos, irmãos em Cristo sobre o que é Missões, participando do Programa de Missões DAR PELA FÉ, promovendo e contribuindo o MISSÕES NOTA DEZ, enfim, amando e tomando para si a responsabilidade de Mt 28:19.

Ao auscultarmos as palavras de Paulo, quando ele diz: “Mas procuro o fruto que aumente o vosso crédito” (Fp 4:17b). O apóstolo procurava o fruto que aumentasse não o seu próprio crédito, mas o crédito dos irmãos! Nós missionários, também não procuramos créditos pessoais pela Obra, pois somos somente os braços de Missões da IPUB avançando nos demais países lusófonos! E você meu irmão, que ama Missões, é quem dá condições destes braços esforçarem-se. Mas que fruto é esse que Deus procurava nos Filipenses? Ora, esse fruto é o fruto da fé, que são as obras. Lembre-se, a fé sem obras é morta (Tg 2:20). Não há como você declarar amor a Deus sem demonstrar este amor através das obras que a sua fé o fará fazer. Amar Missões é amar a Deus. E Deus, ao procurar e encontrar o fruto da vossa fé, aumentará o vosso crédito.

Sabemos bem que sem crédito é impossivel você adquirir as coisas que você precisa neste mundo. Todos temos necessidades no nosso dia a dia em que o nosso crédito nos ajuda a suprir. Com Deus também é assim. A promessa dele é suprir todas as suas necessidades. Porém você precisa ter crédito com Deus. E isso você somente adquirirá quando Deus encontrar o fruto da vossa fé. Fé em Missões.

Portanto meus amados, fazemos votos de que você ainda hoje, possa ter o seu crédito com Deus aumentado para que se cumpra toda a promessa de Deus a teu respeito. E não esqueça que o seu crédito com Deus lhe dará condições de alcançar o suprimento de todas as tuas necessidades.

Que Deus te conceda um final de ano com muitas vitórias, em Nome de Jesus!

"Missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos dos que contribuem. Faça a sua parte, Participe do IDE."

Roni Querino, Pr. Missionário.
Igreja Pentecostal Unida em Portugal
missoesportuguesas@gmail.com

04 maio 2018

in memory of evangelist Cláudio Macedo

In Memory of Evangelist Pr. Cláudio Macedo
O TESOUREIRO ERA O SENHOR

Amados. Em o livro de atos capítulo 5 encontramos ali um acontecimento totalmente fora do contexto do que estava acontecendo na época. Pois; creio ainda que estava cintilando no ar o acontecimento do pentecostes, novos convertidos se congratulavam uns com os outros e tantas outras coisas ocorrendo estava em virtude do impar e ate hoje comentadíssimo dia de pentecostes. No entanto em meio a tudo isso numa casa de família em especial o que reinava ali não eram os comentários do pentecostes, mas sim de choro e lamentação. Porque? Alguns integrantes daquela família também haviam entrado no espírito de venderem suas coisas e depositá-las aos pés dos apóstolos, porem, para malefício deles mesmos esqueceram que: o tesoureiro era o próprio Senhor Jesus.

Atualmente este fato esta se repetindo acentuadamente em meio as nossas igrejas. Muitos estão fazendo missões, e estão pensando que o tesoureiro é o Pr. Edino Zonta, muitos estão fazendo evangelismo e estão pensando que o tesoureiro é Pr. Claudio Macedo, muitos estão agregados ao ministério nacional e estão pensando que o tesoureiro é o Pr. Francisco Antonio. Muitos estão agregados ao ministério distrital e estão pensando que o tesoureiro aquele indicado do distrito para esta área, e por ai vai. Mas amados tem muita gente morrendo por não levarem em conta que quem esta por detrás da janelinha do local da contribuição é o próprio Senhor Jesus, e por assim não acreditarem não levam a serio as finanças que Deus tem concedido que ganhem, que recebam ou administrem fazendo da igreja assim como Ananias e Safira lugar de morte ao invés de um lugar de vida. Muitos defuntos já estão perambulando em nosso meio somente com a aparência de vivos, mas já estão enfrentando o espectro da morte. Seguindo os conselhos bíblicos em II Cor. 13:5 que nos constrange a observar, Examinar e provar a nós mesmos se ainda permanecemos na fé, deixamos aqui através do Boletim Unicista Semanal estas palavras para suas próprias considerações, e não se esqueçam O TESOUREIRO AINDA É O MESMO.

Evangelista Pr. Claudio Macedo (in memory)


** Esta mensagem foi postada no Boletim Unicista, em Manaus, Amazonas no ano de 2008 pelo próprio Pr. Claudio Macedo. Enquanto ele ditava, eu digitava o texto.

O CAMINHO DE VOLTA

Lucas 15.11-32

Senhor Jesus nos conta, uma parábola para ilustrar a igreja dos dias atuais.

Quero frisar a facilidade da ida, e a dificuldade da volta.

1.     A Ida:
a.       A decisão da ida foi sem dificuldade;
b.      A ida foi com alegria, e com certeza, na companhia de muitos amigos;

2.     A Volta:
a.       A decisão da volta foi com muitas dores;
b.      Antes de voltar, houve luta;
c.       O percurso foi solitário (Imagino os pensamentos, as lembranças de cada local do percurso percorrido na ida, das alegrias, das companhias, das piadas, dos amigos e amigas... só que agora ele estava voltando pelo mesmo caminho, e agora estava só, literalmente só.).
d.      Quando chegou foi bem recebido e aceito pelo Pai, mas, os olhares de reprovação dos empregados, e a rejeição do “Irmão”, com toda certeza o consumia!

A volta nunca será fácil. Problemas e muitas dificuldades iremos enfrentar, mas não podemos esquecer que o Pai estará sempre nos esperando de braços abertos, pronto a nos receber, com túnicas e um lindo anel.

O próprio Senhor Jesus disse a igreja de Éfeso em Apocalipse 2.2-5:

Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos, mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido.

Contra você, porém, tenho isto:

você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar.

Precisamos entender que como a igreja contemporânea, a igreja de Éfeso estava tranquila, pensando que estava na vontade de Deus. Com certeza realizava os cultos semanais (Oração, Doutrina, Celebrações, Panfletagem, e etc.), mas, não é apenas isso que Deus espera de Sua Igreja.

Observe que “Ele” reconhece o trabalho árduo, e até o zelo que a igreja de Éfeso tinha pela santidade. Mas, “Ele” diz algo inimaginável, a uma igreja que tinha certeza estar no caminho certo: - “Tenho algo contra ti. Abandonastes o teu primeiro amor, abandonastes as primeiras obras.”.

Precisamos voltar às obras da “IGREJA PRIMITIVA”, da Igreja do tempo dos santos apóstolos.

Como viviam os primeiros santos?

Encontramos essa resposta em Atos 2.42,46-47.

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.

Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo.

E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. (Atos 2. 46, 47).

Não podemos demorar a voltar, pois hoje o Senhor Jesus nos diz: “Tenho porem contra ti.”

Pr. Manoel Carlos Jr.