10 novembro 2016

QUANDO FOI A "NOITE DE PAZ"?



Quando foi a Noite de Paz? Em Lucas 2, um anjo apareceu aos pastores nos campos e disse-lhes: “Vos trago boa nova… de grande alegria, que o será para todo o povo”[1]. Quando aconteceu? Quando foi declarada esta grande alegria? Os escritores do Evangelho ou não sabiam a hora do nascimento de Jesus ou não a consideravam importante, portanto, a época do ano que Jesus nasceu é uma questão de debate e palpites. Claro que a data tradicional de celebrar o nascimento de Jesus é 25 de Dezembro, porém a maioria dos historiadores concordam que o Natal não foi observado até cerca de 300 anos após a morte de Cristo, e as origens do Natal não podem ser rastreadas até os ensinamentos ou as  práticas dos primeiros crentes. Certamente, nenhum lugar da Bíblia indica que Jesus nasceu no inverno. Então, se Jesus não nasceu em 25 de dezembro, quando Ele nasceu?


Com base nos relatos do Novo Testamento (em primeiro lugar, nos cálculos relativos a concepção e nascimento de João Batista), o final do verão ou início do outono parece ser a época mais provável do nascimento de Jesus. Muitos crentes Messiânicos comemoram o nascimento de Jesus durante o Sukkot (a Festa dos Tabernáculos). Vejamos seus argumentos.

O primeiro argumento é muito simples e tem a ver com o clima. Qualquer um que tenha ido  para Israel no final de Dezembro definitivamente concordaria que 25 de Dezembro não poderia ser a data para o nascimento de Cristo. Aqui estão dois motivos principais: Primeiro, nós sabemos que os pastores estavam nos campos cuidando de seus rebanhos no momento do nascimento de Jesus.[2] Isso não aconteceria em Dezembro, uma vez que Dezembro na Judeia é muito frio e úmido, então o clima não permitiria aos pastores permanecer nos campos à noite. O final de Dezembro está no meio da temporada das chuvas em Israel, que dura de Sukkot até a Páscoa. Claro que não há maneira de saber se esse Dezembro em particular foi úmido, no entanto, em Dezembro as noites são sempre muito frias, às vezes abaixo de zero grau mesmo que os dias sejam agradáveis e ensolarados, então os pastores, juntamente com seus rebanhos, estariam pelo menos em algum abrigo à noite. Por outro lado, o início do outono –o tempo de Sukkot– se encaixa perfeitamente com o relato de Lucas.

Segundo, muitos estudiosos pensam também que Dezembro não seria um momento apropriado para um censo Romano: tais censos não eram feitos no inverno, quando a temperatura às vezes caia abaixo de zero grau e as estradas ficavam em uma condição muito ruim. E aqui novamente, o início do outono seria um bom momento para viajar para Belém. Existe até uma teoria de que José e Maria planejaram sua viagem a Belém para coincidir com a peregrinação do Sukkot a Jerusalém. Viajar com uma caravana de peregrinação da Galileia poderia garantir a eles segurança na viagem. O movimento da peregrinação também pode explicar a condição de não haver “nenhum quarto na pousada” em Belém.

O terceiro e o mais importante argumento se baseia no momento do nascimento de João Batista. O pai de João, um sacerdote chamado Zacarias, pertencia à “divisão sacerdotal de Abias”.[3]  Ele estava servindo no Templo quando o anjo Gabriel apareceu para ele e anunciou que Elizabeth, a esposa de Zacarias, iria conceber um filho. Depois que Zacarias voltou para casa, sua mulher concebeu, assim como o anjo tinha dito. No sexto mês de gravidez de Elizabeth, Gabriel visitou Maria para anunciar a concepção milagrosa de Jesus.[4]

Os 24 turnos do sacerdócio do templo encontram-se em 1 Crônicas 24. Os cálculos feitos mostram que a divisão de Abias servia em Junho. Depois que Zacarias concluiu seu serviço e viajou para casa, Elizabeth concebeu.[5] Supondo que a concepção de João ocorreu perto do fim de Junho, acrescentando-se nove meses nos leva até o final de Março como a época mais provável para o nascimento de João. Se acrescentarmos mais seis meses, chegamos ao final de Setembro –tempo do Sukkot– como o tempo provável para o nascimento de Jesus.

No entanto, todos estes argumentos, por mais importantes e convincentes que possam ser, se desvanecem na insignificância se pensarmos na essência: por que Jesus veio a esta terra, e quando poderia –e teve que– ser feito? Eu pessoalmente acho que os aspectos mais importantes aqui são razões teológicas –uma vez que podemos conhecer e reconhecer a caligrafia de Deus na história– (Sua história), podemos determinar quando por que e como  Jesus teve que nascer. Aqui estão algumas reflexões.

Primeiro de tudo, nós já sabemos que Sukkot é uma Festa bíblica da alegria, zman simchateynu,  “a época de nossa alegria”. Não seria um momento adequado para declarar “grande alegria para todo o povo”?
Segundo, quando João diz que a “O Verbo se fez carne e habitou entre nós”,[6] podemos ver isto como uma alusão a Ele vindo para este mundo durante a Festa dos Tabernáculos.

Uma terceira razão possível para Jesus ter nascido em Sukkot, diz respeito a trazer as nações do mundo para o reconhecimento e a adoração ao Deus de Israel –um tema comum para Sukkot e para a missão e o Ministério de Jesus–. Foi  projeto original de Deus que o festival de Sukkot traria as nações do mundo para o verdadeiro Deus, e este tema do Sukkot está expresso em muitas profecias. Assim, na profecia de Zacarias lemos que no fim dos dias, todas as nações virão para celebrar o festival de Sukkot: Todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrar a festa dos Tabernáculos.[7] 
 Quem teve o privilégio de participar ou mesmo apenas assistir a Marcha de Jerusalém que se realiza a cada Sukkot, saberia, sem sombra de dúvida, que o objetivo do Sukkot e o objetivo  de Jesus –alcançar as nações do mundo e trazê-las ao Deus de Israel– estão interligados.

Em quarto lugar, o Rei Salomão inaugurou o Primeiro Templo no festival de Sukkot: E todos os homens de Israel se reuniram ao Rei Salomão no festival no mês de Etanim, que é o sétimo mês…[8] Evidentemente, o momento deste evento não foi uma coincidência, mas sim o resultado do cuidadoso planejamento de Salomão. Quanto mais então, seria o momento adequado para estabelecer aquele que é realmente maior do que Salomão e maior que o Templo.

Finalmente, lembremos que Sukkot é um momento de renovada comunhão com Deus. Moisés voltou com o segundo conjunto de tabuas no Yom Kippur –então no Yom Kippur o povo de Israel já sabia que eles estavam perdoados–. No entanto, não foi até Sukkot que a presença de Deus encheu os sukkot –os tabernáculos–. Por isso  o Sukkot é o mais alegre de todos os feriados: os quebrantados estão curados; não somos mais órfãos; Deus veio novamente para o tabernáculo conosco. Emanu-El –Deus está conosco–. Este não teria sido o momento mais adequado para Emanuel vir a esta Terra?

06 novembro 2016

ORDEM DIVINA DE AUTORIDADE


O problema mais sério que temos quanto à autoridade é com as Escrituras Sagradas, se partirmos do fato que devemos considerar as mesmas como um documento necessário, que nos dará: direção, orientação, estabelecimento de normas, e o conceito mais importante da vontade de D’us universal revelada e literalmente fixada.


DEUTERONÔMIO 4:44,45“Eis a Torah, que Moisés põe em faces dos Benéi Israel. Eis as testemunhas, as leis, os julgamentos, de que Moisés falou aos Benéi Israel à sua saída do Egito.”

DEUTERONÔMIO 30:10
“Sim, ouvirás a voz de IHVH, teu Elohîms, para guardares teus mandamentos, suas regras, escritas nesta ata da Torah. Sim, retornarás para IHVH, teu Elohîms com todo o teu coração e todo teu ser.” Texto transcrito do original hebraico.

Princípiode autoridade das Escrituras Sagradas
A autoridade das Escrituras Sagradas é um poder legítimo, um direito. É a autoridade da Lei, contendo lugar para a orientação de D’us a toda humanidade por Ele criada. Para os cristãos, a perda da autoridade da Bíblia se deu pelo modo que eles adquiriram para lidar com as Escrituras Sagradas, assumindo assim, uma postura de paixão partidária. O que vem a ser isto?

A unidade entre a Torah e os Evangelhos foi quebrada; a separação instituída com a quebra dessa unidade abriu espaço para a formulação de um conhecimento teológico e eclesiástico negativo da Lei. Isso tem dominado por muitos e muitos anos. Os pais gregos têm a certeza que uma melhor filosofia grega, como a de Platão, serve de mestre escola para uma maior inquirição espiritual dos cristãos. Se esta afirmativa dos gregos encerra alguma verdade, então acabamos de adicionar outra autoridade, reconhecida por alguns. Os conceitos de recusa quanto a Torah pelo protestantismo, foi a partir do iluminismo (doutrina de certos místicos do Séc. XVIII que se bastava na crença de uma inspiração sobrenatural). Essa Influência deixou marcas terríveis quanto à autoridade das Escrituras Sagradas como um todo. O resultado foi uma perda considerável de qualidade quanto à vida espiritual dos crentes.

Tōqep (ףקת) - no hebraico significa: autoridade, poder, força. O verbo no hebraico tem o sentido de“sobrepujar” – que em português significa: exceder em altura, elevar-se sobre, no sentido de vencer e dominar o adversário.

Temos encontrado muita resistência no meio cristão, para recuperarmos o peso de autoridade que a Bíblia contém. Se, não promovermos o retorno do povo de D’us para a Palavra como um todo (una) - sem cismas esem divisões, não poderemos falar da autoridade do pai, do chefe, do marido, da autoridade administrativa, do governo e autoridades civis e militares.

Necessitamos recobrar o ânimo e lutar, em prol da unidade da Torah e dos Evangelhos, readquirindo o prestígio e a força que a Palavra de D’us contém; que ela venha elevar-se sobre nós, como autoridade, no sentido real do verbo hebraico Tōqep (sobrepujar).

Oremos DANIEL 9:4-19

Orei ao Eterno meu Elohim, confessei e disse: Ó Adonai, Elohim grande e terrível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e observam os teus mandamentos; temos pecado, temo-nos havido perversamente, procedido impiamente, e nos temos rebelado, desviando-nos dos teus preceitos, e dos teus juízos; nem temos escutado os teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, e a todo o povo da terra. Ó Adonai, a ti pertence a justiça, porém a nós confusão de rosto, como hoje se vê, aos homens de Judá, aos habitantes de Jerusalém, e a todo o Israel, que estão perto e que estão longe, em todos os países para onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. Ó Eterno, a nós pertence confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque temos pecado contra ti. A Adonai, nosso Elohim, pertencem as misericórdias e os perdões; porque nos temos rebelado contra ele, nem temos obedecido à voz do Eterno nosso Elohim para andarmos nas suas leis, que nos propôs pelos seus servos, os profetas.Todos os de Israel têm transgredido a tua lei, desviando-se, para não obedecerem a tua voz; por isso tem sido a maldição derramada sobre nós, e bem assim o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Elohim, porque temos pecado contra ele. Ele acaba de confirmar as suas palavras, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgaram, trazendo sobre nós um grande mal; pois debaixo de todo o céu nunca se fez o que se tem feito a Jerusalém. Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos é sobrevindo; contudo não temos implorado o favor do Eterno nosso Elohim, para nos convertermos das nossas iniqüidades, e termos discernimento na tua verdade. O Eterno vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós: pois  o Eterno nosso Elohim é justo em todas as obras que faz, e nós não temos obedecido à sua voz. Agora, Adonai nosso Elohim, que tiraste ao teu povo com mão poderosa da terra do Egito, e adquiriste para ti renome, como hoje se vê; temos pecado, temos procedido impiamente. Ó Adonai, segundo toda a tua justiça, apartem-se da tua cidade Jerusalém, teu santo monte, a tua ira e o teu furor; pois por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, servem de opróbrio Jerusalém e o teu povo a todos os que nos rodeiam. Agora, pois, Elohim nosso, escuta a oração do teu servo, e as suas súplicas, e por amor do Adonai faze brilhar o teu rosto sobre o teu santuário que está desolado. 

Inclina Elohim meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e contempla as nossas desolações, e a cidade que é chamada do teu nome; pois não é por causa das nossas justiças que apresentamos perante ti as nossas súplicas, mas por causa das tuas grandes misericórdias. Adonai perdoa; Adonai escuta e põe mãos à obra; não te demores, por amor de ti mesmo, Elohim meu, porque a tua cidade e o teu povo são chamados do teu nome.”

Agora sim, podemos entender claramente a sátira que o Espírito Santo fez, contra nossos hábitos e costumes; ridicularizou-nos dizendo: se nós mulheres quisermos restaurar o princípio de autoridade, teremos que riscar esse deus SHIVA do nosso meio.

SHIVA é o deus hindu, celebrado com muita tradição anualmente na Índia nos meses de fevereiro e março. Em São Paulo a noite de SHIVA é comemorada em centros de estudos de hinduísmo e escolas de Ioga. SHIVA é o criador da Ioga e compõe a tríade de deuses indianos ao lado de Brahma (O criador) e Vishnu (o preservador).

A imagem de uma das personalidades desse deus é a cabeça de mulher e o corpo de homem. Cabeça fala de direção e autoridade. Então... A direção e a autoridade estão com a mulher? Compreendemos que aordem foi alterada, que a autoridade está anulada pela mulher. O livro de Provérbios ensina:

PROVÉRBIOS 30:21,23
Por três coisas se alvoroça (agita) a terra e a quarta não a pode suportar. O escravo quando reina o toloquando anda farto de pão, a mulher desdenhada quando se casa, e a serva quando fica herdeira de sua senhora.”

O escravo quando reina...” - É impróprio que um escravo suba ao oficio real e passe a dar ordens aos príncipes. Embora alguns escravos sejam honrados, em troca de um serviço fiel e longo, dificilmente sobem a posição de monarcas. Um escravo liberto pode tornar-se arrogante, atrevido, com falta de respeito, e pisará aos pés àqueles que o trataram bem.

... o tolo quando anda farto de pão...” - O insensato preguiçoso que come bem forma um tipo de contradição da Palavra que nos ensina: “Se não trabalhar, também não coma.” (II Ts 3:10)
... a mulher desdenhada quando se casa...” - No original hebraico – “a mulher odiada” – não como em algumas das nossas traduções bíblicas: “mulher não amada”, “mulher odiada” – Implica em uma mulher escandalosa, que não merece um bom casamento, porque ela perturba a paz; ela é dotada de um temperamento difícil, teimosa, egoísta e insensível. Vê! Tais mulheres escondem suas qualidades negativas, até casarem. Quando se casam, revelam sua estupidez, e assim fazem seus maridos desejarem nunca ter casado.

Esta última situação, a bíblia diz que: “... não podemos suportar a serva quando fica herdeira de sua senhora”. Esta posição da mulher é causadora de um abalo difícil de suportar; a escrava torna-se a dona da casa, em lugar de sua senhora. Sendo assim, a oposição se estabeleceu contrariando a harmonia. A harmonia no seio da comunidade, da família, é encorajada por pessoas que mantém seus papéis apropriados, não vindo ocupar posições difíceis de executar.

O apóstolo Paulo apelou para a ordem Divina de autoridade a fim de enfatizar a necessidade de submissão das mulheres aos seus maridos. EFÉSIOS 5:23  - “... pois o marido é o cabeça da mulher, como também O Mashiach (Cristo) é o cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo.”
Cf. I CORÍNTIOS 11:3 - “Quero, entretanto, que saibais ser O Mashiach (Cristo) o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e D’us, o cabeça do Mashiach (do Cristo).”

O evento do livro de Ester, no capitulo primeiro, trata do espírito arrogante da rainha Vasti (negação de autoridade) – e de como sua rebeldia foi cortada pela raiz, para que outras mulheres não fossem tentadas a imitá-la.

ESTER 1:10-22
Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem a presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira. Então, o rei consultou os sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os interesses do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito; e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena e Memucã, os sete príncipes dos persas e dos medos, que se avistavam pessoalmente com o rei e se assentavam como principais no reino) sobre o que se devia fazer, segundo a lei, à rainha Vasti, por não haver ela cumprido o mandado do rei Assuero, por intermédio dos eunucos. Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seu marido, quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. Hoje mesmo, as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação. Se bem parecer ao rei, promulgue de sua parte um edito real, e que se inscreva nas leis dos persas e dos medos e não se revogue, que Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela. Quando for ouvido o mandado, que o rei decretar em todo o seu reino, vasto que é, todas as mulheres darão honra a seu marido, tanto ao mais importante como ao menos importante. O conselho pareceu bem tanto ao rei como aos príncipes; e fez o rei segundo a palavra de Memucã. Então, enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo o seu modo de escrever e a cada povo segundo a sua língua: que cada homem fosse senhor em sua casa, e que se falasse a língua do seu povo.”

A Torah apresenta a mulher na mais alta estima – numa posição de prestígio, confira: O homem não encontrou em nenhum dos animais, por ele nomeados e revelados em seu ser, capacidade de mostrar-se suficiente, adequado ou próprio para ser seu: “... auxiliar *contra ele.” (Gn 2:20b) *(transcrito do original hebraico) - “contra ele.” No hebraico “Nagad” (que significa: estar próximo, relatar, narrar, expor) resume de forma verbal, ou por escrito, o conteúdo de um processo de um projeto de Lei. Esta é a posição que a mulher vai exercer assim que for criada; unir-se a ele, pelo sentimento, pelo pensamento, fazendo uma aliança. Sua situação social não a inferioriza, pelo contrário, enobrece-a.

GENESIS 2:21-22
Então o Eterno nosso Elohim fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então, uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Eterno nosso Elohim tomou do homem, edificou a mulher, e a trouxe ao homem.”

Os rabis ensinam que o fato da mulher ter sido tirada do corpo do homem, é para sublinhar, em relação ao homem, sua vocação de interioridade, ou seja: suas inclinações serão de natureza moral elevada, pois ela surge do interior dele. Podemos compreender assim, a relação fundamental entre homem e mulher, que é posicionada por YHVH unida a ele.

GENESIS 2:23
O terroso diz: Esta aqui, esta vez, é osso de meus ossos, carne de minha carne, e esta será chamada mulher – “ishá” – sim, do homem “ish” - esta aqui foi tirada.”  Texto transcrito do original hebraico.
A alegria do homem ao receber sua mulher é marcada pelo termo “Zot” que significa (esta aqui); é empregado três vezes nesse versículo, revelando seu ato solene de reconhecimento pela criação da mulher. A palavra hebraica “ish” que significa; “homem”, no seu feminino é “isha” mulher.

Os termos “ish” e “isha” contêm uma das primeiras letras do tetragrama, IH. O homem e a mulher unidos reúnem essas duas letras, impondo desse modo, a presença de IHVH no casal. Quando o mesmo está em desarmonia – a mulher exercendo uma posição que não é dela, ou negando a autoridade de seu marido, passam a estar desunidos sendo adversários; eles separam as letras IH e rechaçam a presença de IHVH de seu meio.

O governo do mundo determina, estabelece, obriga a mulher a aceitar padrões que não são bíblicos para seu casamento, ou seja: deuses que a humanidade constrói, com a conseqüente imposição de seus costumes; a influência da opinião pública; um leque de opções que influenciam não apenas o resultado das nossas escolhas, mas também a forma como as desfrutamos. No mundo moderno a liberdade de escolha tornou-se um mito, ou seja: (uma lenda, uma fantasia, uma coisa que não existe). Nossas escolhas não são baseadas em princípios racionais; muito menos na Palavra de Elohim, devido à autoridade que os meios de comunicação e outros, exercem sobre nós. Portanto, hoje, escolher servir a Elohim e submeter-se a autoridade constituída, soa agudamente aos ouvidos da maioria dos crentes.
Para solucionar esse problema, as igrejas evangélicas desenvolveram um meio filosófico grego, para manter a unidade no casamento e na família: “a idolatria ao amor”, onde o valor absoluto está em nós – chamado de transcendência na iminência – diz o filosofo francês Luc Ferry. É aquilo que está fora do alcance de nossa ação ou pensamento. Filosoficamente a iminência é um ser que se identifica a outro ser, assim... Tudo é o amor, o amor é lindo!

As igrejas evangélicas promovem vários encontros de casais, em lugares inspiradores ao amor com preletores ungidos de psicologia e filosofia dos deuses gregos, romanos, babilônicos e católicos. Sim, adotam a filosofia humanista ou sabedoria do amor. Esta é uma doutrina que tem permeado o meio evangélico; seu objetivo é desenvolver as qualidades do homem – uma delas é o amor – endeusar, ou seja, divinizar o homem. Por isso chamamos de idolatria ao amor!

O amor é bíblico, pois Elohim é amor; mas onde está a prática da justiça? O apóstolo João com muita sabedoria ensina:

I JOÃO 2:3-6
E nisso sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Elohim nele tem-se verdadeiramente aperfeiçoado. E nisso conhecemos que estamos Nele. Aquele que diz estar Nele, também deve andar como Ele andou.”
Nós continuaremos a ensinar o que a Bíblia Sagrada diz: aquele que encontrou uma esposa descobriu uma fonte de benção; achou aquela esposa que a Torah lhe deu – que está próxima do seu marido “nagad” e não está como cabeça dele, (como deus hindú Shiva).

PROVÉRBIOS 18:22 : “O que acha uma esposa, acha uma coisa boa, e recebe favor do Eterno.” 
A posição de honra da mulher é clara pelo fato de vir do Eterno. PROVÉRBIOS 19:14b : “... mas do Eterno vem a mulher prudente.”

O livro de Provérbios termina com uma nota elevada sobre as mulheres. Foi escrito como elogio à boa esposa em estilo acróstico, ou seja, a primeira letra de cada verso segue a ordem do alfabeto hebraico. Cada um dos seus vinte e dois versos começa com uma letra consecutiva do alfabeto.  os judeus, abençoam suas esposas e as mulheres presentes à celebração do Shabat, orando Pv 31:10-31.
ASHET - CHAYIL (Mulher Virtuosa)

PROVÉRBIOS 31:10-31
ת alef - Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis
ב bet - O coração de seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho
ג guimel - Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida
ד dalet - Ela busca lã e linho de bom grado trabalha com as mãos
ה he - É como o navio mercante: de longe traz o seu pão
ו  vav - É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa, e a tarefa às suas servas
ז zain - Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos
ח chet - Cinge os lombos de força, e fortalece os braços
ט  tet - Prova e vê que é boa a sua mercadoria, e sua lâmpada não se apaga de noite
י Iud -  Estende as mãos ao fuso, e as palmas de suas mãos pegam na roca
כ khaf - Abre a sua mão para o pobre, estende ao necessitado as suas mãos
ל lamed - Não tem medo da neve pela sua família pois todos os da sua casa estão vestidos de lã escarlate
מ mem - Faz para si cobertas, veste-se de linho finíssimo e de púrpura
נ nun - Conhece-se seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra
ס samech - Faz vestidos de linho e vende-os, e entrega cintas ao negociante
ע ain - A força e a dignidade são os seus vestidos, e ri-se do tempo vindouro
פ pei - Abre a sua boca com sabedoria, e a instrução amável está na sua língua
צ tzadi - Atende ao bom andamento da sua casa, e não come o pão da preguiça
ק kof - Seus filhos levantam-se e chamam-na bem-aventurada; também seu marido a louva, dizendo
ר reish - Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas
ש shin - Enganosa é a graça, e vã a formosura; mas a mulher que teme ao Eterno, essa será louvada

ת  tav - Dai-lhe do fruto das suas mãos; e nas portas louvem-na as suas obras

21 outubro 2016

MAANAIM – Acampamento de Deus.

Texto: Gênesis: 32. 2, 7, 9, 13, 22, 25, 30, 31

2. Quando Jacó os viu, disse: Este é o exército de Deus. E chamou àquele lugar Maanaim. 7. Jacó teve muito medo e ficou aflito; dividiu em dois bandos o povo que estava com ele, bem como os rebanhos, os bois e os camelos; 9. Disse mais Jacó: o Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: Volta para a tua terra, e para a tua parentela, e eu te farei bem! 13. Passou ali aquela noite; e do que tinha tomou um presente para seu irmão Esaú: 22. Naquela mesma noite levantou-se e, tomando suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos, passou o vau de Jaboque. 25. Quando este viu que não prevalecia contra ele, tocou-lhe a juntura da coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, enquanto lutava com ele. 30. Pelo que Jacó chamou ao lugar Peniel, dizendo: Porque tenho visto Deus face a face, e a minha vida foi preservada. 31. E nascia o sol, quando ele passou de Peniel; e coxeava de uma perna.

Jacó, um homem em fuga – Gênesis 27, 28; 31.17-21

** Quando Jacó saiu da casa de seus pais, em fuga por ter se passado por Esaú seu irmão e assim recebido a bênção patriarcal (Gn 27.18-30), chegou a um lugar que, após dormir de cansado, teve um sonho que o fez saber que o Eterno estava com ele (Gn 28.10-22). Jacó acordou impressionado com a visão que recebera de D’us. Ele viu uma escada que ligava o lugar em que estava ao céu. Ali Jacó reconheceu que aquele lugar era “BETEL” a casa de D’us. E fez um voto com o Eterno. Jacó não cumpriu o que havia prometido a D’us. Mas, o Eterno foi fiel a Jacó, o abençoando, o fazendo rico e próspero.

** Jacó chegou a Padã-Arã como fugitivo. Mas, havia trazido na bagagem o que lhe fez a diferença em todos os 20 anos (Gn 41.41) que passou naquele lugar, a “BENÇÃO SACERDOTAL”. A benção que você recebeu de seus pais jamais lhe abandonará. Mas, não significa que você não precisa de mudança de vida e de caráter.

Depois de 20 anos, já um homem maduro, pai de filhos, senhor de muitos servos, experiente; Jacó foge mais uma vez. Observe querido que Jacó não precisava sair mais uma vez as escondidas. Tudo o que ele havia ganhado na casa de Labão seu sogro, foi de maneira honesta, inclusive as mulheres. Jacó trabalhou, e trabalhou muito por tudo o que possuía. Foram 7 anos por cada mulher e mais 6 pelos bens que possuía. Jacó era um homem legitimamente possuidor de riquezas.

Todas as vezes que Jacó recebia uma benção de D’us, Labão vinha e mudava o salário de Jacó e, Jacó era ainda mais abençoado e prospero. Querido, não importa o que o homem faça para te fazer empobrecer ou para te paralisar, o Eterno sempre te prosperará, porque você tem algo que o mundo não tem, a “BENÇÃO PATRIARCAL”.

Jacó esqueceu de algo muito importante quando resolveu tornar-se fugitivo pela segunda vez. Jacó esqueceu das benções que havia recebido em “BETEL”.

E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado (Gn 28:13-15).

Quando uma pessoa perde a visão das promessas de D’us para sua descendência, ela se torna fugitiva. Adão tornou-se fugitivo dentro do Éden, pessoas podem tornar-se fugitivas dentro da igreja. Não fuja, não tente resolver da sua maneira, não se desespere, não deturpe a ordem de D’us!

Foi D’us quem mandou Jacó voltar para a terra de seus pais (Gn 31.3, 11-13), D’us quem determinou que estava na hora de Jacó voltar e se acertar com seu passado. Mas, Ele não mandou que Jacó fugisse como fez da primeira vez. D’us não mandou que Jacó saísse como se estivesse roubando Labão. Muito pelo contrário, D’us mandou que Jacó voltasse para a terra que havia prometido a seus pais.

Jacó, um homem perseguido – Gn 31. 20-24

Agora mais uma vez Jacó estava na mesma condição de quando a 20 anos saiu da casa de seus pais. “Perseguido”!

D’us não mandou que Jacó fugisse. No entanto Jacó estava tão acostumado fugir, que foi o que fez mais uma vez.

Labão havia saído para tosquiar suas ovelhas e apenas três dias após a fuga que ficou sabendo de tal. Sete dias depois alcançou Jacó e não lhe fez mal porque Deus mais uma vez não permitiu. O problema de Jacó com Labão seu sogro foi resolvido, e pela madrugada Labão beijou as filhas e seus netos e voltou para sua casa em paz.

O Que Acontece Em Maanaim?

Gênesis 32.1,2 - Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus. E Jacó disse, quando os viu: Este é o exército de Deus. E chamou aquele lugar Maanaim.

Agora Jacó e os seus entram em um lugar totalmente estanho para eles até então. De longe ele avista anjos de D’us, e imediatamente inicia um novo ciclo em sua trajetória.

Maanaim é uma palavra hebraica com três significados (Exercito de Deus; Acampamento de Deus; Dois Acampamentos).

Quando Jacó entrou em “Maanaim”, armou acampamento, e a partir de então, coisas começaram a acontecer para mudar a sorte, a vida, o caráter e até o futuro de sua família. Quando você armar acampamento em “Maanaim”, quando você acampar-se no “Acampamento de Deus”, quando você fizer realmente parte do “Exército de Deus”, tua vida entrara em uma mudança sobrenatural. Armar acampamento tem a ver com meditação. Acampar é sair da área urbana e ir para uma área rural para meditar, é entrar em vigília, em oração com o Eterno. Quando Jacó entrou em Maanaim foi o que ele se determinou a fazer.

Assim, passou o presente adiante dele; ele, porém, passou aquela noite no arraial. E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu (Gênesis 32:21-24).

Jacó estava acampado em “NAANAIM - Acampamento de Deus”, ele havia passado a noite no arraial com todos, mas não era o suficiente. Naquela mesma noite ele sentiu a necessidade de retirar-se, mas ele não o fez só. Jacó não esqueceu de sua “FAMÍLIA”. Diz o texto que ele, com suas mulheres e filhos atravessaram o “Vau de Jaboque”. Observe que o “Vau” é um lugar de confronto, é um lugar de luta, é um lugar de encontro. Mas, é também um lugar de transformação, cura e regeneração! Jacó sabia que sua família precisava tanto de Deus quanto ele. Raquel sua esposa mais amada havia furtado, roubado os ídolos da casa de seu pai (Gn 31.19). Ela também precisava de transformação. Imagine crianças que foram criadas por pais que costumavam conseguir o que queriam e o que achavam ser seus, roubando! Queridos, “MAANAIM” é o lugar apropriado para um pai levar sua família a encontrar-se com o Eterno. Por isso o Papai Todo-Poderoso lhes trouxe aqui!

É muito bom estar em família. É maravilhoso a companhia dos filhos, da amada e até dos netos. Mas, tem um momento que temos que ficar a sós com Deus. Tem momentos que precisamos gemer como gemia Ana no altar, quando estava angustiada por não poder ser mãe. Gemer e correr o risco de ser ridicularizado por pessoas da alta, gemer e correr o risco de ser incompreendido até mesmo pelos santos! Jacó sentiu a necessidade da solidão para estar mais próximo de Deus.

Quando Jacó ficou só, se aproximou de um homem, e Jacó lutava com Ele. E lutavam durante toda a noite, até a alva. O homem percebeu que não conseguiria prevalecer contra Jacó, percebeu que Jacó estava determinado a sair daquele vale mais forte e vencedor, já havia percebido que Jacó sabia quem Ele era. O homem tocou na junta da coxa de Jacó e deslocou a coxa. Deixe-me aqui abrir um parêntese.

(O homem a qual Jacó lutava era o “Senhor dos Exércitos”. Quando aproximou-se do acampamento, Jacó viu anjos e por isso chamou aquele lugar de “Maanaim, Exército de Deus, Acampamento de Deus”. Jacó sabia que onde tem um exército, tem que ter um “Comandante, um General”. Jacó queria uma audiência com o Dono daquele Exército, com o Maioral daquele Exército, com o General daquele Exército, com o Senhor daquele Exército de anjos. Queridos, quando Ele deslocou a coxa de Jacó, Ele estava iniciando o processo de mudança daquele homem que estava acostumado a enganar e ser enganado, a fugir de seus problemas. O Anjo do Senhor estava lhe dando um recado. Ele dizia com aquela atitude que a partir de agora, Jacó não andaria de qualquer maneira, que a partir de agora, Jacó nunca mais seria fugitivo, nunca mais enganaria alguém. É impossível ter um encontro com Deus e sair desse encontro da mesma maneira que entrou).

Mesmo com a coxa deslocada, ainda assim Jacó prevalecia. A determinação de Jacó ia além da dor. Você quer mudança? Você quer uma nova vida? Você quer vitória? Você quer conquistar territórios? Deixe-me lhes dizer que toda conquista requer sacrifícios, e Jacó sabia disso. Sua vontade de nova vida ia além da dor.

O homem disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Mas, Jacó respondeu: Não te deixarei ir, se não me abençoares (GN 32.26). Jacó estava determinado a mudar de vida. Imagino que ele já estava cansado de viver com medo. Naquele momento era tudo ou nada. Nesse momento para você, é tudo ou nada. Você pode fazer como Jacó e tirar proveito da dor, ou achar que estou aqui para tripudiar em você, achar que essa palavra é muito dura e ir embora. Mas, você pode sair deste lugar com uma nova vida. Decida!

Veja o que aconteceu com Jacó:

E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua coxa (
Gênesis 32:27-31).

Quando você entra em “MAANAIM”, você obrigatoriamente entra no “Acampamento de Deus” e alista-se no “Exército de Deus”. Mais, o próprio General desse Exército vem para treinar você.

O treinamento não é fácil. Requer disciplina e determinação. Para fazer parte desse exército é necessário saber suportar dor, viver sob pressão. Mas diz a Bíblia sagrada, o manual de treinamento desse Exército que:

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêm, mas nas que se não vêm; porque as que se vêm são temporais, e as que se não vêm são eternas (2 Coríntios 4:16-18).

Você está em “MAANAIM”. Maanaim é lugar de confronto, luta, dor, mudança, transformação, cura, libertação. Maanaim é lugar de encontro com o Senhor dos Exércitos. Você entrou aqui fugitivo, desacreditado da tua família, esquecido da sociedade. Mas, sairá como PRINCIPE, como PRINCESA.

ORIENTAÇÃO AO MINISTRADOR:
Esse é o momento de cada um retirar-se para um momento com o Senhor dos Exércitos. Você precisa frisar que o Anjo irá tocar em suas juntas, em suas estruturas. Diga que cada pessoa deve entregar-se completamente aos cuidados de Deus. Oriente-os a lutarem com Deus e terem suas vidas mudadas.

Depois de pelo menos 30 minutos, chame todos de volta ao auditório.

CONCLUSÃO:

No Cântico de Salomão 6:13, “é mencionada a dança de dois acampamentos” também pode ser vertida em “a dança de Maanaim”. Talvez isso se refira a uma dança associada com certa festividade celebrada em Maanaim. — Veja (Jz 21.19, 21).

Você vai sair desse lugar “DANÇANDO, CELEBRANDO”.

(Esse é o momento da Celebração)

Jacó entrou em “MAANAIM” fugitivo. A esposa de Jacó entrou em “MAANAIM”, esposa de fugitivo e consequentemente fugitiva também, idolatra, ladra de ídolos. Mas, saiu esposa de Príncipe, saiu Princesa.

Não saia desse lugar como entrou. Saia desse lugar “UMA NOVA CRIATURA”.
                                                                                                   
Parece que algum tempo depois se construiu neste sítio uma cidade. No século 15 AEC, esta cidade foi primeiro designada aos Gaditas e depois aos Levitas Meraritas. — (Js 13.24, 26; 21.34, 38).

(Ministração do Retiro Espiritual "CAMP OF GOD" - Acampamento de Deus).

Pr. M Carlos S Jr

20 outubro 2016

Sucot (A Festa das Cabanas)

No calendário judaico, 17 de Tishrei de 5777.

3º dia da festa judaica de Sucot (cabanas). Celebrada durante sete dias, Sucot é, sobretudo, uma festa de gratidão ao Eterno por Sua proteção a Seu povo durante os 40 anos em que peregrinaram pelo deserto do Negev, habitando em tendas, sem morada fixa. Nestes sete dias, os judeus passam a maior parte do tempo na "suká", uma cabana simples, sem acabamento e coberta com vegetação, como lembrança daquela época e de que a vida terrena é transitória, sendo D'us nosso Refúgio por excelência.

 PARASHAH: Vezot HaBrachah (E Esta é a Bênção) - 4ª ALYAH (TRECHO):
 Devarim (Deuteronômio) 33:18-21.

Destaco aqui a tribo de Issacar, que recebeu a menor bênção (versículo 18). Entenda: eu disse "menor" (ou seja, mais curta), não "menos importante". Porque a bênção que Issacar recebeu é a maior e mais maravilhosa de todas, como explica uma midrash (ilustração judaica): "Moshê (Moisés) a expressou simplesmente assim: 'Issacar se rejubile em suas tendas'. Na verdade, estas palavras abrangem todas as bênçãos possíveis. Moshê estava dizendo a esta tribo: 'Rejubilem-se quando estudarem a Torá, pois não há felicidade maior neste mundo que o estudo de Torá, como está escrito: ‘Os estatutos de D’us são retos, fazem o coração se alegrar’ (Salmo 19:9)". Desta forma, podemos também desfrutar desta bênção, já que estudamos a Biblia todos os dias. Devemos deixar-nos alegrar com esse glorioso afã, e jamais encarar o estudo da Lei Divina como algo enfadonho. Pois é dela que absorvemos vida para nossa vida! Baruch HaShem!!!

Talmidim Claudio Melo

“Tome Yehoshua (Josué), filho de Nun"

Que Hashem, o D-us do sopro de vida de toda criatura  ponha um homem sobre a congregação  (Números 27:16-17). O Koznitzer Rebe comentou que Moisés pediu a D-us para nomear um líder “para toda a criatura (carne)”, lechol basar  Com o rearranjo das letras da palavra ‘Basar’ (בָּשָׂר), ele formou a palavra ‘Shavar’ , que significa “quebrar em pedaços”, e concluiu que um verdadeiro líder deve ter um coração quebrantado e partido , isto é; aquele que pode simpatizar e ter misericórdia de seu povo. Ele não deveria ser orgulhoso ou aristocrático. Tome Yehoshua (Josué), filho de Nun – (“filho do peixe”), um homem em quem há o ‘Espírito’ (רוּח), e põe a tua mão sobre ele” (Números 27:16-18).

No Talmud os Sábios observam que a palavra aramaica “Nun” (נוּן) significa “peixe”, um símbolo de atividade e de vida. Josué – Yehoshua (יְהוֹשֻׁעַ), o escolhido que sucedeu Moisés e levou o povo para a Terra Prometida, foi o “Filho da Vida” (בִּן נוּן) – uma imagem clara do Messias ben HaMevorach.
Assim como pedimos a D-us pelo ‘pão de cada dia’ – ‘Lechem Chukeinu’ , ou seja, provisão, prosperidade e assim por diante…, por isso pedimos pela nossa libertação diária: “Não nos leve para um teste difícil, e livrai-nos do maligno” (uma oração que realmente deveria ser recitada a cada manha – Mt 6:13).Note que o termo traduzido como “mal” em muitas traduções (“livrai-nos do mal”) é um substantivo em vez de um adjetivo: τοῦ πονηροῦ, ou seja; ‘do maligno’… do perverso que anda pelas ruas da vida…

Nosso ‘pão de cada dia’ – ‘Lechem Chukeinu’ e nossa libertação diária – estão conectados com a nossa decisão de ‘escolher a vida’ – e escolher sempre a vida – mesmo nos momentos difíceis, angustiantes, de luto… e mesmo quando poderíamos estar desejando não viver mais…

Escolher a vida significa recusar-se escapar da realidade ao fugir da importância de nossas escolhas; isso significa encontrar a vontade de considerar a vida como digna e preciosa; isso implica deixar o luto no seu prazo, parar de lamentar os erros do passado e assim por diante… e que vamos “comer o pão nosso de confiança” que ‘Hashem’ (D-us) está cuidando de nós, mesmo nas horas mais obscuras das nossas vidas… Escolher a vida (Bacharta be’chayim) significa recusar-se a ‘comer o fruto da morte’ e buscar a Árvore da Vida (עץ חיים). Vivendo um dia de cada vez; nós realmente apenas temos hoje…

Verdadeiramente em D-us (HaVaYah), o Ein Sof (Eterno) nós “vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”.

A palavra hebraica para “vida” é Chayim (חַיִּים), além de ser um substantivo plural, contém duas letras ‘Yud’s’ consecutivas (יי) aludindo que temos varias ‘vidas’ em nós.

E as duas letras consecutivas ‘Yud’s’ (יי) aludem à imagem de duas “mãos unidas” (a letra hebraica Yud significa “mão” Yad – [יָד]), ou a união do nosso hálito com o Hálito de D-us (רוח הקודש).

A palavra em si revela que não há vida (חַיִּים) além da união com D-us, e que para D-us não há mortos, pois todos estão vivos diante Dele.

Talmidim Claudio Melo

19 outubro 2016

TIRA AS SANDÁLIAS DOS TEUS PÉS

Este estudo vem com a conotação de mostrar, dentro das Escrituras Sagradas, a necessidade de uma adoração o Eterno de Israel em locais específicos com os pés despidos. Para a cultura judaica, os pés simbolizam separação. Mas, além disto, instrumento de marcar posses, de conquistas.

O povo hebreu, quando próximo da entrada em Canaã recebeu uma ordem bem interessante: Devarim (Dt 11:24)- “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso; o vosso termo se estenderá do deserto ao Líbano, e do rio, o rio Eufrates, até o mar ocidental” .

A tradição judaica conta-nos que ao entrar em Canaã, o povo de Israel desatou suas sandálias e partiu tomando posse da terra prometida. Era necessário o contato com essa terra. Por quê? Por demonstrar intimidade uma vez que o homem veio do pó da terra tem as mesmas substâncias que ela. Entendemos que os hebreus reconheceram a terra e a terra os hebreus. Isto foi um ato profético!

MOSHEH, AS SANDÁLIAS, O SINAI E ELOHIM
Shemôt (Êxodo) 3:4,5 “E vendo o Eterno que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Mosheh, Mosheh! Respondeu ele: Eis-me aqui (Hinêni). Prosseguiu Elohim: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa” Tem coisas que aprendemos num momento e levamos conosco para o resto da vida! Mosheh aprendeu naquele dia que jamais devia se achegar em algum lugar consagrado à Elohim de calçados nos pés. É possível que no momento nem tenha compreendido muito o motivo. Mas obedeceu! empre entendi esta passagem como uma passagem isolada das escrituras, até perceber que também aconteceu em outro lugar, com outra pessoa: 3 Yehoshua (Josué) 5:13 “Ora, estando Yehoshua (Josué) perto de Yericó (Jericó), levantou os olhos, e olhou; e eis que estava em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua. Então respondeu o príncipe do exército do Ha’Shem a Yehoshua (Josué): Tira os sapatos dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E Yehoshua assim fez” Através desta passagem entendi que, o que torna algum lugar santo (separado) é a presença do Elohim Separado (Kadosh). O Shinai (Sinai), era santo pela presença do Santo que ali estava. Assim também o local próximo de Yericó (Jericó) onde se encontrava Yehoshua (Josué) era Kadosh (Santo) pela presença do Santo, do Separado Elohim que ali estava. Ou seja, a presença de Elohim é que santifica o lugar e não o lugar a si mesmo. Pare e pense! O lugar onde consagramos para falar e ouvir à Elohim, onde edificamos um altar ao Santo de Israel, onde confessamos que o Eterno esta em nosso meio não é santificado pela presença Dele?

O que acontece muitas vezes é que pessoas sobem nos locais que afirmam conter a presença do Separado de Israel com sapatos, carteiras e cintos, muitas vezes feitos até mesmo de peles de animais impuros (Não Kásheh).Se é verdade que o Eterno não muda, então temos que prestar mais atenção nas Sagradas Escrituras e somente por meio desta aprimorar nossa adoração.

A VISÃO DE YOHANAM (JOÃO) EM APOCALIPSE
GuilianaAP 1:13-15,17 “E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último”. A ordem ótica da visão de Yohanam é importantíssima!

a)- Primeiro contemplou Yeshua à meia altura, visualizando o cinto de ouro na altura do peito;
b)- Segundo, direcionou seus olhos para cima, visualizando Sua cabeça. Nela, algo lhe chamou a atenção; Seu cabelo era branco como a lã;
c)- Tentando observar sua face, teve seus olhos ofuscados pela claridade do fogo que saía dos olhos de Yeshua;
d)- Agora sim, Yohanam, baixa seu olhar direcionando para os pés de Yeshua e, somente dá tempo de perceber que era como o latão reluzente que fora refinado numa fornalha! Para você entender mais ou menos o que aconteceu com o profeta, darei um exemplo: Tente olhar para o sol ao meio dia, você apenas conseguirá fixar os olhos em uma fração de centésimos de segundo e será imediatamente obrigado a tirar o olhar da claridade ofuscante do sol. Faça isto e entenderá o que se passou com o
profeta em sua visão!

Uma pergunta: Por que Yohanam não suportou olhar para os pés de Yeshua? Porque ao olhar para os pés de Yeshua, Yohanam olhou para sua SANTIDADE!

OUTRA VISÃO DE YOHANAM EM PÁTIMOS:
AP 1:10:1,2,3- “E vi outro anjo forte que descia do céu, vestido de uma nuvem; por cima da sua cabeça estava o arco da aliança; o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo, e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra, e clamou com grande voz, assim como ruge o leão; e quando clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes”. O formato dos pés deste ser era diferente dos nossos pés. Este ser, segundo Yohanam, tinha os pés “como colunas de fogo”. E o que fez este ser? O mesmo que os hebreus ao entrar em Canaã; tomou posse! “Pôs o seu pé direito sobre o mar (tomando domínio), e o esquerdo sobre a terra (dominando), e clamou com grande voz, assim como ruge o leão; e quando clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes”. Assim como o fogo é purificador, seus pés também eram como que colunas de fogo. Esta simbologia traz uma ilustração importantíssima; o ser não poderia contaminar-se com esta terra, por isso seus pés eram
como que colunas de fogo!

ELOHIM PISA NA PUREZA DO CÉU:
Êxodo 24:9,10- “Então subiram Mosheh (Moisés) e Aaron, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, e viram (como visão) o Elohim de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma calçada de pedra de safira, que parecia com o próprio céu na sua pureza”. O que apareceu debaixo dos pés de Elohim? Uma calçada parecida como uma calçada de pedra de safira! E o que esta calçada representava? O céu na sua pureza!

MANDAMENTO PARA OS SACERDOTES:
Shemot (Êxodo) 30:19,20 - “Quando entrarem na tenda da revelação lavar-se-ão com água, para que não morram, ou quando se chegarem ao altar para ministrar, para fazer oferta queimada ao Eterno, lavarão, pois, as mãos e os pés, para que não morram; e isto lhes será por estatuto perpétuo a ele e à sua descendência pelas suas gerações”. Juntos com nossas sandálias vêm às impurezas, toda a sujeira que se obtém pelo caminho em que se percorre. Ao caminhar, passamos por vários objetos impuros, pisamos em sangue, cuspe, animais ou insetos mortos, etc. Por isso os sacerdotes, sob pena de morte, jamais deveriam se achegar ao Eterno para ministrar-lhes com as mãos ou os pés sujos.

Sempre estive fascinado pela simbologia da roupa do Kóhem Gadol (Sumo Sacerdote). Não é por menos, pois muitos são os atavios e infinita sua representação Messiânica. É claro que qualquer um ao ver uma imagem como esta, fica curioso por tentar compreender porque o Eterno (que foi o estilista desta confecção) assim o determinou. No entanto, um belo dia, Elohim, abriu meus olhos para ver não o que estava no sumo sacerdote, mas sim, para o que não estava nele. Tomei um susto e exclamei: Cadê sua sandália! Pensei imediatamente, por que Elohim o cobriu com muitos quilos de roupas recheadas de ouro, pedras preciosas, pérolas e decidiu que este devia, enquanto ministrava, andar descalço? Este é um forte exemplo da Torah (Lei) que o Eterno assim o quer. Mas a passagem de Mosheh é extra-Torah, ou seja, anterior ao tempo em que foi designada aos hebreus. Portanto temos um grande exemplo na Torah que o Eterno preferiu uma adoração por parte dos sacerdotes de pés descalços. E temos dois grandes testemunhos anteriores ao tempo da Torah entregue no Shinai que o Eterno sempre quis assim.

Conclusão: Não importa se a adoração é no monte Shinai, próximo de Yericó (Jericó), em T’sion (Sião) no Templo ou em sua congregação. Se Elohim desceu para receber tem que ser do jeito que ele determinou e inteligente é quem obedece! 

Muitos erram, por não buscar aprender com o próprio Eterno como Ele quer ser adorado. Um exemplo disto, é que se você intentar construir um local de adoração ao Elohim de
Israel, certamente terás duas fortes influencias:

1ª- Influência: Você poderá ser impulsionado pela cultura corriqueira e fazer este local em formato piramidal, como é de se observar em quase todas as igrejas que conhecemos. Mas por que os líderes das igrejas fazem este tipo de arquitetura sendo que esta não se encontra nas Escrituras. Pelo contrário, advêm de templos solares constituídos para uma adoração ao Sol? É claro que a grande maioria nem sabe disto,
apenas seguem a multidão.

2º- Influência: No entanto, você poderá ser dirigido pelas Escrituras e edificar o lugar no formato quadrangular, sem pontas piramidais. Como a Tenda da Revelação (projeto de Elohim no deserto) - Assim como o Templo construído pelo rei Shilomon (Salomão) como ordenou o Ha’Shem. Você também poderá observar o projeto para o terceiro templo no livro de Ezequiel e, por fim, a Cidade Santa, a Nova Yerushualaim (Jerusalém) Celestial que também tem o mesmo formato.

O que estou tentando dizer é que; quanto mais você se aproximar das Escrituras, para fazer as coisas relacionadas ao Altíssimo, estará mais próximo de uma adoração específica apontada pelo próprio Elohim!

TIRA O BONÉ PORQUE O LUGAR ONDE ESTA TUA CABEÇA É SANTO
Por que os antigos tiram seus chapéus ou seus bonés no momento de suas orações? Certamente quaisquer uns destes anciãos responderiam: Por reverência, respeito! Porém se lhes fizermos outra pergunta: Onde aprenderam que têm que ser assim? Certamente não dirão que foi na bíblia, uma vez que este ensinamento não é da mesma. Simplesmente o fazem por força cultural.

SEGUIR A CULTURA É MAIS FÁCIL DO QUE SEGUIR AS ESCRITURAS!
Pela cultura, se o Eterno está ali, todos tiram os bonés, mas pelas Escrituras às sandálias. Pela cultura, és compreendido por todos, pelas Escrituras...

Talmidim,
Claudio Melo Ben avrarã